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04/08/2020

FEPESE FAZ PESQUISA PARA AVALIAR IMPACTOS DA PANDEMIA NA SAÚDE DOS COLABORADORES

Em parceria com o Laboratório Fator Humano, da UFSC, a FEPESE realizou um levantamento para entender como os efeitos do isolamento social e da quarentena impactam no trabalho e na vida dos funcionários

 

A Fundação de Estudos e Pesquisas Socioeconômicos (FEPESE) realizou, entre os dias 22 e 28 de maio, uma pesquisa online entre seus colaboradores com o objetivo de analisar os efeitos do isolamento social e da quarentena na capacidade de trabalho e no eventual retorno presencial às atividades. O levantamento foi uma parceria entre a instituição e o Laboratório Fator Humano, do departamento de psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

 

O estudo foi operacionalizado pelo Laboratório Fator Humano e abordou, por meio de um formulário enviado por e-mail para os colaboradores da Fundação, três questões majoritárias: 1. pesquisa sociodemográfica; 2. indicadores de saúde mental, baseados na escala DASS-21, uma escala de autorrelato para medir os estados emocionais negativos da depressão, estresse e ansiedade; 3. escala de comportamento, saúde mental e trabalho, indicada para rastrear sintomas relacionados a ansiedade, depressão, transtornos somatoformes (doenças que, apesar dos sintomas, não possuem uma explicação exata para sua natureza), habilidades sociais e bem-estar no trabalho. O formulário foi enviado para 67 funcionários e obteve 54 respostas em seis dias de aplicação.

 

A primeira parte da pesquisa mostrou que, entre os colaboradores, há uma leve predominância do sexo feminino (51%), com idade média de 38 anos, maioria solteiros (46,3%) e com nível de escolaridade superior (79,6%). Além disso, grande parte dos participantes se mostrou preocupado com a Covid-19 (72,2%) e cumpre o isolamento social de forma total (44,4%) ou parcial (53,7%).

 

Na segunda parte do questionário, relativa à Escala DASS-21, ao contrário do que é relatado pela população geral, em que os transtornos de ansiedade são predominantes – representando mais de 85% -, esses sintomas são os menos frequentes entre os colaboradores da FEPESE. Para eles, os indicadores mais significativos são o estresse – com sintomas de dificuldade de relaxamento – e a depressão associada ao desânimo e pessimismo quanto ao futuro.

 

Na última etapa da pesquisa pode-se observar que o impacto da quarentena, que alterou a rotina de atividades, foi pouco sentido pela equipe da FEPESE. A maioria dos funcionários relatou que se sente bem no trabalho (84%) e que as habilidades sociais continuaram normais (75%). Esses aspectos são considerados relevantes, pois as alterações na saúde mental impactam diretamente no desenvolvimento de tarefas habituais, sejam elas no ambiente doméstico ou profissional, e também na redução do interesse na interação com outras pessoas.

 

Apesar da preocupação com a pandemia ser algo relevante entre os participantes (72,2%), o time da FEPESE apresentou bons resultados com relação à saúde mental e comportamento, de acordo com as conclusões do Laboratório Fator Humano. Isso, no entanto, não indica um ponto final nas ações da Fundação para o bem-estar dos colaboradores, e apenas reforça a necessidade de continuar com práticas de integração – como as aulas de meditação, palestras e ginástica laboral promovidas pela instituição neste período -, prevenção – como a disponibilidade de álcool em gel para os funcionários e o uso obrigatório de máscara, quando estes saírem do home office -, medidas sanitárias – higienização dos ambientes de trabalho -, e o monitoramento da saúde mental e física de todos.

 

 

Marcus Vinicius / Assessoria de Imprensa